Mãos à obra!
Após o planejamento das etapas de restauração, partimos para a prática. Os prazos, antes otimistas, acabaram se adaptando ao tempo disponível dos envolvidos e ao desejo de qualidade acima da rapidez.
Por falar em velocidade, as próximas postagens serão relativamente breves, por se tratarem de etapas já vencidas, ou quase! As seguintes, nem tanto, por estarem acontecendo. O fim das minhas férias também - infelizmente - influenciarão no ritmo.
Desmontagem
Campêlo já havia providenciado a instalação de um conjunto - provisório - de câmbio/motor, apenas para facilitar os pequenos deslocamentos.
O carro foi completamente desmontado, só ficando a casca de fibra. As peças foram limpas e guardadas junto às outras, oriundas da preparação original.
As jantes, com aparência bastante comprometida, não são de Puma. Campêlo optou, na época, por um modelo que saiu nos primeiros Biancos, para a montagem dos pneus Maggion - tipo slik - exclusivos para competição.
A jante original foi o único ítem que ele não se interessou em guardar. Evidentemente também não ficamos preocupados, visto a intenção de devolver a "originalidade" do Puma nº 7.
As jantes foram encaminhadas para a competente intervenção da equipe do saudoso Massueto. Os pneus, aparentemente íntegros, foram desmontados com todo o cuidado. Como o Puma não vai correr, eles serão usados nas exposições.
Fibra
Como já mencionado, a carroceria, apesar de muito bem conservada, apresentava alguns sinais do tempo e velhas "cicatrizes de batalha". A pintura apresentava algumas bolhas e rachaduras.
Visando uma intervenção definitiva, optamos por raspar toda a tinta velha, com a ajuda de um soprador térmico. Algum tempo e muito dedicação deixaram a carroceria zerada, como se saída da forma. As rachaduras foram atacadas e sanadas.
Aqui vale uma curiosidade: na segunda fase de preparação para as competições, Campêlo optou por cortar a fibra e fazer uma espécie de teto solar, devidamente fechado pelo mesmo policarbonato que substituiu quase todos os vidros originais - exceto o para-brisa.
Mantendo-se fiel à decisão de guardar tudo que era removido do Puma durante o processo de "emagrecimento", guardou o retângulo de fibra resultante do corte. Esse pedaço foi disponibilizado junto com as outras peças.
Optamos pela formatação da primeira fase - teto fechado - visto o peso não ser problema em um carro de exposição, além de parecer uma formatação mais óbvia e segura para um carro de competição. Lembrem-se que, na época, sequer usavam estrutura anticapotagem, sempre buscando o menor peso.
Concluído o trabalho, nova plataforma para o segundo "ponto" do trabalho: a oficina de pintura
Esperamos um belo dia de sol para o transporte, visto o grau de exposição da fibra. Caso molhasse, o material absorveria indesejável umidade e comprometeria a pintura. É assim que surgem as bolhas!
Nessa imagem notamos outro pedaço faltante da carroceria: a saia traseira. Foi removida para poder receber a descarga dimensionada e com saída central. Claro que o pedaço está guardado!
Nessa outra imagem podemos ver, em detalhe, o minucioso trabalho de reinserção do teto. Cuidado extra para não aparecer rachaduras depois de pintado.
Notem também que o conjunto de rodas, devidamente recuperado e polido, já estava de volta.
O pintor viu alguns detalhes que precisavam ser trabalhados. O alinhamento das portas e do capô eram os mais importantes!
Mas isso é outra história!
Parabéns pela restauração, caro amigo, gostaria de saber se vc me vende o teto solar do seu puma? Muito obrigado, att. Diogo
ResponderExcluirdiogo-paulino-lepe@hotmail.com
Gostaria de saber se aceita serviços? Tenho u Interlagos e gostaria de restaura-los com alguém competente!
ResponderExcluirmeu e-mail é sissy-andrade@haotmail.com
Sou de Salvador
Sissy Andrade