A história é cíclica!
Acabo de ver um vídeo sobre uma "bicicleta elétrica dobrável" da VW. Fantástica!
Quando dobrada, assume a forma de um pneu e pode ser colocada no lugar do estepe. Foi apresentada na Feira Auto China 2010 e chamou mais a atenção do que os carros da marca.
Confiram o texto de apresentação:
A indústria automobilística finalmente entendeu o conceito de Mobilidade Sustentável. A Volkswagen apresentou seu primeiro veículo de duas rodas e o conceito "Think Blue" na Auto China 2010. A empresa se referiu a ela como uma obra de arte da mobilidade. A VW Bike não tem pedais, se dobra, possui freios a disco nas duas rodas e funciona com bateria que pode ser recarregada no próprio carro com 12 volts, corrente contínua ou numa tomada de corrente alternada comum. Tem muito boa autonomia. O conceito de mobilidade deste equipamento está concebido como um complemento do carro. Assim, o condutor poderia deixar o carro num estacionamento fora dos grandes centros congestionados e se dirigir com a bicicleta elétrica aos centros de maior congestão.
Claro que a notícia é curiosa e interessante, mas alguns devem estar pensando: onde entra o antigomobilismo nessa história?
Como sugere o título, o mundo dá voltas e chega no mesmo lugar - ou nos mesmos conceitos - só mudando, de forma muito criativa, a "roupagem". Admito que o sistema de dobra é uma verdadeira obra de arte e o conceito elétrico é atual e mais correto, mas não pude deixar de lembrar da Mini-dobrável dos anos 80!
Mini-Panther
Apresentada pela Quatro Rodas - em setembro de 1982 - como a moto de sacola, a Mini-Panther foi lançada por um dos maiores fabricantes de acessórios do país. A Panther, por sua vez, se inspirou na Debiasi italiana, muito usadas por donos de barcos para o deslocamento nas marinas européias.
Pesa cerca de 35 kg e, quando dobrada, cabe no porta-malas de qualquer carro. Tinha até uma sacola de naylon como opcional.
Também "vendia" o conceito de mobilidade, como extensão de passeios, deslocamento para locais congestionados e até como socorro em caso de pane.
Dobra-se e desdobra-se em poucos segundos, sem a necessidade de ferramentas, graças a um inteligentíssimo sistema pantográfico. Confiram o resultado da operação baseada em dois movimentos:
Em futura postagem mostrarei a sequência completa. Preciso providenciar as fotos.
A condução é agradável e suporta tranquilamente o peso de um adulto, podendo chegar até a 40 km/h.
Na prática, o maior problema é o forte cheiro de gasolina e óleo dois tempos, que contamina o interior dos carros que as conduzem. Ponto para o modelo elétrico da VW!
Esse "lançamento" da VW confirma a crença dos antigomobilistas: valorizando o passado podemos alavancar o futuro!
Eu tenho uma preciso dar um talento no motor dela
ResponderExcluirParabéns pelo texto, encontrei somente a sua descrição sobre a panther
ResponderExcluirValeu amigo!
ExcluirVamos começar a restauração de um exemplar, com direito a passo a passo no blog.
Breve!