Iguatemi (04) - VW Sedan

VW SEDAN 1300
   

Marca: VOLKSWAGEN

Ano : 1968

Origem: BRASIL

Motorização: 4 cilindros opostos (boxer), refrigerados a ar
Acervo: Gouveia

O FUSCA

Um modelo que fez parte da vida de milhões, deixando muita saudade quando parou de ser fabricado. No Brasil isso aconteceu duas vezes, fato sem precedente na história da indústria automobilística mundial.

Esse exemplar, de nosso amigo Gouveia, apresenta a roupagem do mais famoso fusca do cinema, o Herbie, que fez a alegria de várias gerações através dos estúdios Disney.

Exposto no terceiro piso, junto da Riachuelo, cujo R gigante me lembrou o interessante caso de um milionário paulista que fazia questão de manter no seu Rolls Royce um adesivo com o seguinte texto: "MEU OUTRO CARRO É UM FUSCA".

Querem maior exemplo sobre o carisma do simpático besouro?

Placa da Exposição

“Amor ou ódio”, estes são os sentimentos causados pelo automóvel mais conhecido do mundo.

Nascido com a sigla KDF (Kraft Durch Freude – Força através da alegria) na época do nazismo, antes da 2ª Guerra. Adolph Hitler queria motorizar toda a Alemanha e precisava de um carro popular que pudesse manter uma velocidade constante de 100 km/h, com quatro passageiros e suas bagagens e não custasse mais que 1.000 Marcos.

Ferdinand Porsche foi convidado pelo governo alemão para dar continuidade ao projeto do “carro para o povo”. Inicialmente foi concebido com motor dois cilindros, refrigerado a ar, mas, devido ao seu fraquíssimo desempenho, logo foi abandonado e substituído pelo quatro cilindros opostos. Assim permaneceu até o final de sua produção, sendo apenas aperfeiçoado tecnologicamente ao longo dos anos.

Inicialmente o vidro traseiro era bipartido. Em seguida passou ao formato oval e finalmente ao panorâmico. Motores tiveram várias cilindradas  - 1.100, 1.200, 1.300, 1.500 e 1.600 - sempre refrigerados a ar.

Aqui no Brasil foi apelidado, carinhosamente, de Fusca - ou Fusquinha - e foi parte integrante da história familiar e/ou pessoal de muitos brasileiros, principalmente nas décadas de 60 e 70.

Texto da placa: Walter Filho