"Os penúltimos serão os primeiros"! Rsrsrs
Diz o ditado que "os últimos serão os primeiros"! Apeguei-me à sabedoria popular para resolver uma questão difícil: escolher um carro para iniciar a série "Jóias da Bahia". Com tantas opções, do Veteran ou não, tornou-se uma tarefa grata - ingrata, porém, selecionei o Impala 1965 de Jorge Cirne por ser (na época) o mais recente. Claro que o ritmo de Jorginho provocou uma pequena alteração no título (rsrsrs), mas o conversível - que estreou em Santo Antônio de Jesus - dá início à proposta de apresentar as "pérolas" que alegram os olhos e seduzem felizes proprietários, independente do valor!
Chevy Impala 1965
Trazido dos EUA, este belo exemplar pertenceu a um casal de cuidadosos nonagenários. Juntos há vinte e sete anos - eram os segundos donos - só resolveram abrir mão do fiel parceiro pela impossibilidade de renovar a habilitação.
Jamais restaurado - passou apenas por pequenas reformas - o excelente estado de conservação confirma o zelo e carinho dispensado pelos ex-proprietários.
O interior vermelho e a capota elétrica são um espetáculo à parte.
Não é à toa que a GM vendeu 1,1 milhões de Impalas em 1965, um recorde da indústria automobilística americana.
O cultuado motor V8 283 - big block com 195hp - autentica a emblemática escultura no paralama.
As características lanternas redondas - três de cada lado - marcam presença na reestilização de 1965.
A jante, estampada em aço, gera uma interessante ilusão de ótica: apesar de ser peça única, assume a aparência de calota com acabamento em aro inox.
O símbolo - um impala (antílope africano) em pleno salto - aparece em vários pontos do carro, incluindo o botão da buzina. O painel, típico da época, privilegia o design "futurista".
Parabéns Jorginho, esta jóia enriquece o Antigomobilismo da Bahia!
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