domingo, 1 de junho de 2014

Quem quer um Lassale?

Oportunidade: Lassale é disponibilizado!

  

Exemplar localizado em garimpagem das férias de janeiro (conferir abaixo) é, depois dos primeiros passos da restauração, disponibilizado para venda. 


Documentação atualizada, alguns componentes localizados - incluindo bancos e capota removível em fibra, motor acionado, o titular do projeto resolveu repassar o desafio.



É inegável o atual status de raridade, afinal, estima-se um máximo de 30 exemplares fabricados.

Para quem não conhece o Lassale, replico a postagem de janeiro do blog Opalas SA, devidamente autorizado é claro - rsrs!

Confiram!

 

Férias no Garimpo (05) - Lassale


Alguém já viu, ou ouviu falar, do Lassale Digital - "O Primeiro de uma Classe"?


Mais um fruto do período de proibição das importações, o Lassale ostentava mecânica 250S do Opala, lanternas de Chevette, faróis de Monza, carroceria em fibra, chassi revestido, visual e grade com a vã intenção de agradar os apaixonados por Mercedes ou outros carrões exclusivos. Era fabricado pela Ita Motores e Montadora de Veículos Ltda, em Itaquaquecetuba - SP.


Preço estratosférico - igual ao Miura X-8 e o dobro do Santana GLS - design discutível e adaptações grosseiras o transformaram em total fracasso de fabricação e vendas. Há quem diga que não passou de protótipo apresentado no Salão do Automóvel, o que não é verdade, mas possivelmente não chegou a 30 unidades fabricadas.


Mas defendia bravamente o argumento de exclusividade e classe, chegando a portar o brasão - um L estilizado - em ouro 18k, painel digital, duas opções de capota - rígida removível e lona - além de muitos outros itens supostamente inovadores. 

A única combinação efetiva resultou do trinômio exclusividade / opção conversível / mecânica Opala 6 cilindros.


Até o brasão era "ouro de tolo", resumindo-se a um corpo de bronze simplesmente folheado, cujo metal nobre logo desaparecia. 

Mas vamos à garimpagem!

Que tal dar de cara com um autêntico Lassale primeira geração*, saindo de uma interminável recuperação na fibra?

Independente da minha opinião em relação ao acabamento ou design, tenho de admitir a formidável sensação de antiguidade, diante da extrema raridade do exemplar.


Além de tudo é um modelo de primeira geração - como já mencionado - pois a traseira ainda não apresentava a capa em fibra do pneu socorro - de gosto também duvidoso - que valeu o apelido de Cadillac brasileiro. 



Faremos o acompanhamento do processo de recuperação desse sobrevivente dos anos 1980, o ápice da indústria nacional dos fora de série.


Para quem não imagina o valor da exclusividade e raridade, ou não acredita na sua redenção, apresentamos uma sequência de fotos capturada na net, com um exemplar que desfila todo o seu potencial.





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