Caçadores de Tesouros
Reza a lenda que existe um pote de ouro ao fim de cada arco-íris!
Sinto-me privilegiado, pois consegui registrar três preciosos tesouros, todos numa única ocasião!
O primeiro, e mais importante, já está na foto acima!
Zeuxinho, superpai e mega companheiro, que participou dessa jornada pelo interior - quase Net - do Estado da Bahia.
Um longo - e reconfortante (confesso) - período de isolamento, devido ao "intenso" sinal da TIM, mas que rendeu belas conferências e garimpagens como bônus.
Mas voltemos aos "potes de ouro"!
O segundo "tesouro", guardado exatamente onde termina o arco-íris da primeira foto, é um raríssimo Adamo GTL 1980, um dos charmosos representantes da heróica indústria fora-de-série daquele período.
Para quem não reconheceu, esse exemplar é aquele resgatado por Edson Brandão há cerca de três anos.
Ele está sendo alvo de cuidadosa recuperação, começando pela total raspagem da tinta e completa revitalização da bela carroceria em fibra de vidro.
Eu estava devendo esse acompanhamento fotográfico.
Dia do resgate
É exatamente o novo endereço que compõe o terceiro "pote de ouro", por se tratar de uma relíquia da arquitetura colonial, oriunda diretamente da época dos engenhos de açúcar.
O duocentenário casarão - idade aproximada - acolheu cuidadosamente o raro exemplar, talvez por "se identificar" com a importância da preservação histórica, e as curiosas nuances.
Esse cilindro à esquerda da foto, por exemplo, é um autêntico tacho de ferro fundido, que servia para o processamento da garapa e fabricação do açúcar. Com o fim do ciclo do Engenhos, os fazendeiros passaram a utilizá-los no armazenamento de água, depois de adaptados em pesadas alvenarias.
Enfim, a recuperação do Adamo segue no ritmo do "tempo certo", aproveitando a tranquilidade e paisagem de uma bucólica locação.
Mas não posso deixar de perceber alguma semelhança - guardadas as devidas proporções, é claro - com outra famosa história que une um esportivo brasileiro com uma fazenda, mais precisamente em Matão/SP.
Alguém lembra?
Breve mais detalhes sobre o modelo inspirado em Maranello
E para ninguém pensar que as "garimpagens de férias" se restringiram a um antigo conhecido, confiram esse autêntico Candango que repousa em oficina daquele "quase Sergipano" município!
Bom estar de volta!
Seja bem-vindo, Carlos.
ResponderExcluirAbraços
Obrigado amigo!
ExcluirUm grande abraço.
Prezado Carlos Eduardo
ResponderExcluirGostei bastante do blog, mas tenho uma pequena correção a fazer:
Esse jipinho NÃO É um autêntico Candango, mas algo bem mais raro, pelo menos em terras brasiliensis: Trata-se de um MUNGA alemão, de onde foi copiado o nosso Candango, com pequenas diferenças só perceptíveis a quem está muito acostumado com a marca.
Você poderia dar maiores detalhes de onde se encontra essa preciosidade?
Nosso interesse, como sócios fundadores do Vemag Clube do Brasil - Rio de Janeiro, e co-mantenedores do Clube do Candango, é descobrir e fazer renascer todo e qualquer DKW que ainda seja possível por para andar, e enfumaçar nossa vias.
Vá ao XI Blue Cloud - Encontro nacional de DKW's - que ocorrerá no período de 29 de agosto a 1º de setembro em Poços de Caldas - MG, com sede no Palace Hotel. Contaremos com a presença de mais de 130 desses carros. Não sobrará mosquito vivo naquela cidade... rsrsr
Meu contato: rafroes@dkw.com.br
Roberto Fróes
Rio de Janeiro
Caro Roberto,
ExcluirBacana sua informação amigo, obrigado!
Torço para que obtenha êxito nesse belo resgate. A jóia se encontra(va?) em Rio Real, município baiano vizinho ao Estado de Sergipe.
Não sei se ainda está lá, mas, peguei o telefone do dono na época da postagem. Quando localizar, envio diretamente para seu e-mail, combinado?
Boa sorte e, mais uma vez, obrigado pelo esclarecimento. Vou fazer um texto complementar divulgando sua descoberta!
Um grande abraço,
Carlos Seixas