terça-feira, 28 de agosto de 2012

Fim de "Férias"

   
Caçadores de Tesouros

Reza a lenda que existe um pote de ouro ao fim de cada arco-íris!


Sinto-me privilegiado, pois consegui registrar três preciosos tesouros, todos numa única ocasião!

O primeiro, e mais importante, já está na foto acima!

Zeuxinho, superpai e mega companheiro, que participou dessa jornada pelo interior - quase Net - do Estado da Bahia. 


Um longo - e reconfortante (confesso) - período de isolamento, devido ao "intenso" sinal da TIM, mas que rendeu belas conferências e garimpagens como bônus.

Mas voltemos aos "potes de ouro"!

O segundo "tesouro", guardado exatamente onde termina o arco-íris da primeira foto, é um raríssimo Adamo GTL 1980, um dos charmosos representantes da heróica indústria fora-de-série daquele período.


Para quem não reconheceu, esse exemplar é aquele resgatado por Edson Brandão há cerca de três anos.

Ele está sendo alvo de cuidadosa recuperação, começando pela total raspagem da tinta e completa revitalização da bela carroceria em fibra de vidro.

Eu estava devendo esse acompanhamento fotográfico.

Dia do resgate

É exatamente o novo endereço que compõe o terceiro "pote de ouro", por se tratar de uma relíquia da arquitetura colonial, oriunda diretamente da época dos engenhos de açúcar.


O duocentenário casarão - idade aproximada -  acolheu cuidadosamente o raro exemplar, talvez por "se identificar" com a importância da preservação histórica, e as curiosas nuances.


Esse cilindro à esquerda da foto, por exemplo, é um autêntico tacho de ferro fundido, que servia para o processamento da garapa e fabricação do açúcar. Com o fim do ciclo do Engenhos, os fazendeiros passaram a utilizá-los no armazenamento de água, depois de adaptados em pesadas alvenarias.

Enfim, a recuperação do Adamo segue no ritmo do "tempo certo", aproveitando a tranquilidade e paisagem de uma bucólica locação.


Mas não posso deixar de perceber alguma semelhança - guardadas as devidas proporções, é claro - com outra famosa história que une um esportivo brasileiro com uma fazenda, mais precisamente em Matão/SP.

Alguém lembra?

  Breve mais detalhes sobre o modelo inspirado em Maranello

E para ninguém pensar que as "garimpagens de férias" se restringiram a um antigo conhecido, confiram esse autêntico Candango que repousa em oficina daquele "quase Sergipano" município!


Bom estar de volta!







4 comentários:

  1. Prezado Carlos Eduardo
    Gostei bastante do blog, mas tenho uma pequena correção a fazer:
    Esse jipinho NÃO É um autêntico Candango, mas algo bem mais raro, pelo menos em terras brasiliensis: Trata-se de um MUNGA alemão, de onde foi copiado o nosso Candango, com pequenas diferenças só perceptíveis a quem está muito acostumado com a marca.
    Você poderia dar maiores detalhes de onde se encontra essa preciosidade?
    Nosso interesse, como sócios fundadores do Vemag Clube do Brasil - Rio de Janeiro, e co-mantenedores do Clube do Candango, é descobrir e fazer renascer todo e qualquer DKW que ainda seja possível por para andar, e enfumaçar nossa vias.
    Vá ao XI Blue Cloud - Encontro nacional de DKW's - que ocorrerá no período de 29 de agosto a 1º de setembro em Poços de Caldas - MG, com sede no Palace Hotel. Contaremos com a presença de mais de 130 desses carros. Não sobrará mosquito vivo naquela cidade... rsrsr
    Meu contato: rafroes@dkw.com.br
    Roberto Fróes
    Rio de Janeiro

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    1. Caro Roberto,
      Bacana sua informação amigo, obrigado!
      Torço para que obtenha êxito nesse belo resgate. A jóia se encontra(va?) em Rio Real, município baiano vizinho ao Estado de Sergipe.
      Não sei se ainda está lá, mas, peguei o telefone do dono na época da postagem. Quando localizar, envio diretamente para seu e-mail, combinado?
      Boa sorte e, mais uma vez, obrigado pelo esclarecimento. Vou fazer um texto complementar divulgando sua descoberta!
      Um grande abraço,
      Carlos Seixas


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