Oportunidade: Lassale é disponibilizado!
Exemplar localizado em garimpagem das férias de janeiro (conferir abaixo) é, depois dos primeiros passos da restauração, disponibilizado para venda.
Documentação atualizada, alguns componentes localizados - incluindo bancos e capota removível em fibra, motor acionado, o titular do projeto resolveu repassar o desafio.
É inegável o atual status de raridade, afinal, estima-se um máximo de 30 exemplares fabricados.
Para quem não conhece o Lassale, replico a postagem de janeiro do blog Opalas SA, devidamente autorizado é claro - rsrs!
Confiram!
Férias no Garimpo (05) - Lassale
Alguém já viu, ou ouviu falar, do Lassale Digital - "O Primeiro de uma Classe"?
Mais um fruto do período de proibição das importações, o Lassale ostentava mecânica 250S do Opala, lanternas de Chevette, faróis de Monza, carroceria em fibra, chassi revestido, visual e grade com a vã intenção de agradar os apaixonados por Mercedes ou outros carrões exclusivos. Era fabricado pela Ita Motores e Montadora de Veículos Ltda, em Itaquaquecetuba - SP.
Preço estratosférico - igual ao Miura X-8 e o dobro do Santana GLS - design discutível e adaptações grosseiras o transformaram em total fracasso de fabricação e vendas. Há quem diga que não passou de protótipo apresentado no Salão do Automóvel, o que não é verdade, mas possivelmente não chegou a 30 unidades fabricadas.
Mas defendia bravamente o argumento de exclusividade e classe, chegando a portar o brasão - um L estilizado - em ouro 18k, painel digital, duas opções de capota - rígida removível e lona - além de muitos outros itens supostamente inovadores.
A única combinação efetiva resultou do trinômio exclusividade / opção conversível / mecânica Opala 6 cilindros.
Até o brasão era "ouro de tolo", resumindo-se a um corpo de bronze simplesmente folheado, cujo metal nobre logo desaparecia.
Mas vamos à garimpagem!
Que tal dar de cara com um autêntico Lassale primeira geração*, saindo de uma interminável recuperação na fibra?
Independente da minha opinião em relação ao acabamento ou design, tenho de admitir a formidável sensação de antiguidade, diante da extrema raridade do exemplar.
Além de tudo é um modelo de primeira geração - como já mencionado - pois a traseira ainda não apresentava a capa em fibra do pneu socorro - de gosto também duvidoso - que valeu o apelido de Cadillac brasileiro.
Faremos o acompanhamento do processo de recuperação desse sobrevivente dos anos 1980, o ápice da indústria nacional dos fora de série.
Para quem não imagina o valor da exclusividade e raridade, ou não acredita na sua redenção, apresentamos uma sequência de fotos capturada na net, com um exemplar que desfila todo o seu potencial.
Sabe-se de um 1990 já fabricado pela ITA, no.34, o último ou um deles.
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